
O Chef não impõe, conquista o respeito por respeitar sua equipe; ser ditador agrega antipatia e asco, enquanto o verdadeiro lider coleciona admiração e liderança entre os seus. Ernâni Martins
“Apesar de todos os avanços da Medicina,
lavar as mãos continua sendo a melhor maneira
de prevenir uma infecção.
(Ralph Cordel)".

Ernâni Martins, após década de contribuição para a engenharia, enveredou a realização de um sonho: "a Gastronomia" onde um "hobby" transformou-se em profissão.
Gastrólogo Graduado pela Faculdade Estácio de Sá, Brasil;
Especializado na Escola "Le Cordon Bleu, - Paris -France”;
Pós-Graduado em Projeto Empreendedorismo Solidário;
Consultor Gastronômico e Crítico de Vinhos.
Congressista em Atualização em Nutrição pela "International Life Sciences Institute".





A preocupação com a arrumação da mesa começou com Luis XV, na França. Segundo uma especialista em etiqueta social e empresarial, os almoços oferecidos pelo Rei eram muito demorados e esta foi uma maneira encontrada para agilizar o processo. As regras de arrumação de mesa não foram criadas para complicar. Por meio dessa organização, temos tudo ao nosso alcance e não perdemos tempo nos levantando para trocar de prato ou de talher. Além disso, as comidas não devem se misturar. Para isso existem os pratos diferentes.
Mesa formal, por isso tantos talheres, pratos e taças.
Observação importante: As regras das refeições formais são as mesmas para o dia e para a noite.
Sabendo disso, uma listinha com a disposição correta de cada item utilizado em refeições formais:
1 - 2 e 3 - Sousplats e Pratos: A ordem é sousplat sob o prato principal e prato para entrada sobre ele.
4 e 5 - Facas: à direita com serras viradas para o prato. A sequência é faca maior para carnes, colada no prato principal, seguida da faca de peixe. Caso haja necessidade, outra faca deve ser colocada. Esse talher deve sempre ser usado na mão direita.
6 - Colheres: à direita somente para a sopa, ao lado da faca.
7 e 8 - Garfos: à esquerda do prato. A sequência é garfo maior para carnes, colada no prato principal, seguido do garfo de peixe. Caso haja necessidade, outro garfo deve ser colocado. Esse talher pode ir à boca tanto pela mão esquerda quanto pela direita.
9 - Guardanapo de pano: Para os eventos mais formais, apenas dobrados ao meio ou enroladinho com um porta-guardanapo. Sempre do lado esquerdo, ao lado dos garfos.
10 e 11 - Talheres de sobremesa: devem ser colocados acima do prato. A sequência é uma faca colada no prato, com o cabo virado para a direita e serra voltada para o prato, um garfo com o cabo virado para a esquerda e uma colher com o cabo virado para a direita.
13 – prato e faca de couvert: e pratinho de couvert fica acima do prato principal, à esquerda e a faca sobre ele com o corte voltado para esquerda.
14, 15, 16 e 17 – Copos: acima e à direita do prato. A sequência correta é taça de água, de vinho tinto e de vinho branco, que deve ser a menor. Caso haja um espumante, a taça mais fininha, apropriada para a bebida, deve ser colocada entre a de água e a de vinho tinto.
A mesa do dia-a-dia, com certeza menos glamurosa, mas tem que ser igualmente bonita e cuidadosa nos detalhes.



Conheça os mais caros e desejados vinhos do mundo
Descubra quais são as garrafas mais cobiçadas pelos amantes da bebida O que faz de um vinho um grande vinho? E o que faz dele um vinho caro? O tema é repleto de controvérsias. Entretanto, existem alguns pontos comuns entre aqueles que são considerados os maiores vinhos do mundo, aspectos esses que determinam se uma garrafa é especial e se vale o preço estampado em sua etiqueta.
Resumidamente, vinhos caros são produzidos com ingredientes de altíssima qualidade a partir de processos rigorosamente definidos em pouca quantidade, são capazes de resistir ao tempo, são reconhecidos e aclamados por críticos no mundo todo, são feitos por produtores de grande renome etc.
Apresento uma lista de 10 grandes nomes que estão entre os vinhos mais caros e cobiçados do mundo. Cinco deles são os Premières Grand Cru de Bordeaux, classificação "por qualidade" feita em 1855, a pedido de Napoleão III. Os outros também são franceses de grande destaque. Contudo, podemos ter uma lista ainda maior.
1. CHÂTEAU HAUT-BRION (TINTO)
Haut-Brion é uma das mais antigas vinícolas de Bordeaux, com as primeiras referências datando de 1423. Único vinho fora da região de Médoc (fica em Graves), em Bordeaux, classificado como Premier Grand Cru em 1855. Considerado por diversos críticos como o melhor vinho dentre os cinco Premier Cru.
2. CHÂTEAU LAFITE ROTHSCHILD (TINTO)
Classificado como o primeiro dos Premières Grand Crus em 1855, a pequena e elegante vinícola é sinônimo de riqueza, prestígio, história, respeito e é conhecida por produzir vinhos de notável longevidade. Uma garrafa de 1787 deste vinho já foi leiloada por US$ 160 mil.
3. CHÂTEAU LATOUR (TINTO)
Também um Premier Grand Cru, Latour tem o perfil clássico característico dos tintos da região de Pauillac, considerado por muitos o mais potente dos cinco grandes. Uma garrafa magnum da safra de 1961, por exemplo, já foi vendida por US$ 62 mil. Uma curiosidade: por volta do século XVII, Lafite, Mouton e Latour pertenceram a um mesmo dono, o Marquês de Segur, dito "Príncipe dos Vinhos".
4. CHÂTEAU MARGAUX (TINTO)
Junto com o Château Lafite, Margaux é o mais estiloso e aristocrático dos Premières Grand Crus. Poderoso e elegante, sua estrutura lhe garante grande longevidade. Gioacchino Rossini, um dos mais famosos compositores italianos de ópera chegou a compor uma canção em homenagem a este vinho.
5. CHÂTEAU MOUTON ROTHSCHILD (TINTO)
Desde o fim da II Guerra Mundial, os rótulos desse Premier Grand Cru são marcados por obras originais de artistas contemporâneos, convidados especialmente pela vinícola. Nomes como Salvador Dalí (1958), Joan Miró (1969), Marc Chagall (1970), Pablo Picasso (1973) e Andy Warhol (1975) já adornaram suas garrafas.
6. PÉTRUS (TINTO)
Produzido em Pomerol, o Pétrus é um dos tintos lendários de Bordeaux, ainda que não seja um Premier Grand Cru (não existe classificação oficial para os vinhos do Pomerol). O vinho apresenta potência, volume e taninos firmes, mas elegantes. Ele se tornou especialmente conhecido depois que a Rainha Elizabeth II se encantou com o vinho e ele foi servido em seu casamento e em sua coroação.
7. CHÂTEAU CHEVAL BLANC (TINTO)
Sem dúvida, um dos mais profundos vinhos de Bordeaux, classificado como Premier Grand Cru Classé A da região de Saint-Émilion. Cepas: Cabernet Franc e Merlot. Ganhou mais notoriedade no filme "Sideways" e também em "Ratatouille". Uma garrafa de 6 litros já foi vendida por mais de US$ 300 mil em leilão recente.
8. CHÂTEAU D'YQUEM (DOCE)
Indiscutivelmente, o melhor vinho doce da França. Rico, potente e exótico. Celebrado por escritores como Vladmir Nabokov, Fiodor Dostoievski, Marcel Proust, Júlio Verne, Alexandre Dumas Filho etc. Produzido na sub-região de Sauternes, em Bordeaux, as uvas utilizadas na produção desse Premier Cru Supérieur são colhidas seletivamente, por vezes, uma a uma, sendo usadas apenas aquelas afetadas pela Botrytis cinerea. As safras são muito diminutas.
9. ROMANÉE-CONTI (TINTO)
Sem dúvida, a Domaine de la Romaneé-Conti é a propriedade mais famosa da Borgonha. Em uma parcela de 1,8 hectare, se produz apenas 6 mil garrafas do famoso La Romaneé-Conti a cada safra. O vinho é marcado por elegância e sedosidade e está entre os mais procurados do mundo.
10. LOUIS ROEDERER CRISTAL BRUT (CHAMPAGNE)
A vinícola Louis Roederer tem mais de dois séculos de existência e elabora alguns dos melhores vinhos de Champagne. Hoje apreciado por celebridades, o Cristal Brut foi desenvolvido especialmente para o czar Alexandre II em 1876.



